- Artur Manuel de Oliveira Rodrigues Albarran , nascido em Moçambique a 16 de Janeiro de 1953 é um jornalista e empresário português.
Biografia:
Profissional:
Chegado de Moçambique, começou a sua carreira na Rádio Clube Português, aos dezoito anos. Após o 25 de Abril torna-se activista da extrema-esquerda, filiando-se no Partido Revolucionário do Proletariado, o que lhe traria uma acusação num dos processos das Brigadas Revolucionárias. Fugiu então para França, sendo julgado à revelia, mas ficando livre das acusações. De França foi para Inglaterra, onde trabalhou na BBC, inciando também uma colaboração no programa de reportagens World in Action, da ITV. Viaja para os Estados Unidos e para o Brasil, regressando a Portugal, em 1980.
Admitido na RTP, integra a equipa fundadora de Grande Reportagem e destaca-se como enviado especial à Guerra do Golfo, no início de 1991. Ainda como repórter de guerra, acompanha o conflito na Somália, em 1992, quando as forças norte-americanas entraram naquele país, para tentar pôr fim à guerra civil. Assume também a chefia da redacção da RTP1 e da RTP2. Em 1988 lança-se para o jornal O Século Ilustrado, de que se torna director.
Com o aparecimento das televisões privadas, Albarran muda-se para a TVI, em 1993, como apresentador de informação. Em 1996 vai para a SIC, onde apresenta A Cadeira do Poder, Imagens Reais e Acorrentados.
Em 1997 aceita o repto de um grupo de empresários e políticos norte-americanos para encabeçar os seus negócios em Portugal. À frente desses políticos e empresários está Frank Carlucci, ex-director da CIA e antigo embaixador em Portugal no pós-25 de Abril. Desta forma, afastou-se da televisão e tornou-se presidente do Conselho de Administração da EuroAmer, uma holding imobiliária, pertencente ao Grupo Carlyle. Em 2005, com a falência da EuroAmer, Albarran seria alvo de uma investigação do Ministério Público, suspeito de branqueamento de capitais e falsificação de documentos.
Actualmente vive entre Angola e a África do Sul, trocou Portugal pelo continente africano algum tempo depois de ter despoletado a investigação à empresa Euroamer SGPS, da qual era presidente do conselho de administração.
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